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Introdução
 
 
Acadêmico(a): Patrícia Regina Ramos da Silva Seibt
Título: Ferramenta para Cálculo de Métricas em Software Orientados a Objetos Codificados em Delphi
 
Introdução:
Conforme Arthur (1994), para gerenciar a produtividade e a qualidade, é necessário saber se ambas estão melhorando ou piorando. Isto implica a necessidade de métricas de software que rastreiem as tendências do desenvolvimento do software. De acordo com Ambler (1998), a gestão de projetos e produtos de software somente atinge determinado nível de eficácia e exatidão se existir medidas que possibilitem gerenciar através de fatos os aspectos econômicos do software. Medidas, em Engenharia de Software, são chamadas de métricas, que podem ser definidas como métodos de determinar quantitativamente a extensão em que o projeto, o processo e o produto de software têm certos atributos (Fernandes, 1995). Segundo Ambler (1998), métrica é uma medida pura e simples. Ao medir as coisas de maneira consistente fica-se a par do que está sendo feito e qual é a sua eficiência. As métricas são utilizadas para estimar projetos, melhorar os esforços de desenvolvimento e selecionar as ferramentas, entre outros. De acordo com DeMarco (1989), para manter o processo de software sob controle deveria ser instituída uma política de medição e documentação meticulosa durante o projeto para assegurar que todos os dados cruciais estejam disponíveis no final. Qualquer aspecto que necessite de controle também necessita de medição. Segundo Fernandes (1995), o objetivo da aplicação da medição é fornecer aos gerentes e engenheiros de software um conjunto de informações tangíveis para planejar, realizar estimativas, gerenciar e controlar os projetos com maior precisão. Segundo DeMarco (1989), a maioria das pessoas concorda que a produtividade do software é mais baixa do que deveria ser. Ao medir-se alguma coisa, espera-se compreender os fatores que a influenciam e a partir daí descobrir formas de manipulá-las de maneira vantajosa. Este é o objetivo da métrica do software, o estudo dos fatores que influenciam a produtividade através da qualificação dos projetos de desenvolvimento de software. De acordo com Martin (1994), uma das maiores preocupações na indústria de software hoje é a necessidade de se criar softwares e sistemas corporativos, que são mais complexos, de uma forma mais veloz e a um custo mais baixo. As técnicas baseadas em objetos simplificam o projeto de sistemas complexos. Conforme Ambler (1998), uma das razões, na maioria das vezes a principal, pela qual as empresas mudam para Orientação a Objetos é que elas querem aperfeiçoar a qualidade das aplicações que estão desenvolvendo, as quais querem desenvolver sistemas melhores, mais baratos e em menos tempo. As métricas fornecem uma medida da qualidade e produtividade do projeto. Segundo Ambler (1998), algumas métricas que podem ser utilizadas em softwares orientados a objetos são: a) contagem de métodos; b) número de atributos de instância; c) profundidade da árvore de herança; d) número de filhos; e) utilização global; f) quantidade de atributos de classe; g) tamanho do método; h) resposta do método; i) comentários por método. Outros trabalhos realizaram a pesquisa e aplicação de métricas tradicionais como Fuck (1995) e Possamai (2000). Cardoso (1999), realizou um trabalho sobre métricas para softwares orientados a objetos tais como: número de classes reutilizadas, classes descendentes, classes sucessoras, métodos novos, métodos redefinidos, métodos herdados.