Informações Principais
     Resumo
     Abstract
     Introdução
     Conclusão
     Download
  
  
  
 
Introdução
 
 
Acadêmico(a): Jorge Lucas de Mello
Título: Protótipo de um Agente SNMP para Uma Rede Local Utilizando a Plataforma JDMK
 
Introdução:
Através dos avanços das tecnologias de interconectividade e dos benefícios proporcionados pelas Redes de Computadores, cada vez mais computadores são interconectados nas organizações. Paralelamente, a diminuição dos custos dos equipamentos permite adquirir e agregar à rede cada vez mais equipamentos, de tipos diversos, tornando essas redes cada vez maiores e mais complexas. Com isso, as redes começaram a ser interconectadas muito rapidamente; redes locais conectadas a redes regionais, as quais, por sua vez, ligadas a backbones nacionais. Hoje essas redes são extremamente importantes para o dia-a-dia de muitas empresas em todo o mundo, porque, junto com sua utilização, vem a eficácia e a competitividade. Essa importância vem crescendo de tal forma que as empresas têm se tornados altamente dependentes destas redes, sentindo imediatamente o impacto quando os seus recursos ficam indisponíveis ([COH2000]). Este novo ambiente originou alguns problemas administrativos. As tarefas de configuração, identificação de falhas e controle de dispositivos e recursos da rede passaram a consumir tempo e recursos das organizações. Cientes desse problema, a solução então passou a ser buscada na atividade de Gerenciamento de Rede. Esta atividade passou a evoluir de forma rápida e concisa, sendo hoje uma das especialidades da área de Redes de Computadores que mais cresce. Apesar desses avanços, ainda hoje, é difícil conceituar esta atividade. Segundo [COH2000], ao longo da sua evolução muitas definições foram propostas para a Gerência de Redes. Resume-se a seguir algumas dessas definições: a) consiste no controle e administração de forma racional dos recursos de hardware e software em um ambiente distribuído, buscando melhor desempenho e eficiência do sistema; b) consiste no controle de uma rede de computadores e seus serviços; c) tem por objetivo maximizar o controle organizacional das redes de computadores, de maneira mais eficiente e confiável, ou seja, planejar, supervisionar, monitorar e controlar qualquer atividade da rede; d) consiste na detecção e correção de falhas, em um tempo mínimo, e no estabelecimento de procedimentos para a previsão de problemas futuros. É clara a necessidade de prover monitoramento e controle sobre todos os componentes da rede, de forma a garantir que estes estejam sempre em funcionamento e que os problemas sejam identificados, isolados e solucionados o mais rápido possível. Entretanto, esta não é uma tarefa fácil. As redes das empresas têm assumido grandes proporções, com um grande número de computadores, além da constante inclusão de novos componentes, oferecendo integração dados/voz, multiplexadores e roteadores, entre outros, o que tem adicionado mais complexidade a esse ambiente. Para atender a esta necessidade de gerenciamento foram desenvolvidos protocolos de gerenciamento. A principal preocupação de um protocolo de gerenciamento é permitir aos gerentes de rede realizar tarefas, tais como: obter dados sobre desempenho e tráfego da rede em tempo real, diagnosticar problemas de comunicação e reconfigurar a rede atendendo a mudanças nas necessidades dos usuários e do ambiente ([CHI1999]). Porém, vários obstáculos teriam que ser superados, entre eles a heterogeneidade dos equipamentos de rede (computadores, roteadores e dispositivos de meio), dos protocolos de comunicação e das tecnologias de rede. Adicionalmente, era necessário que esse gerenciamento fosse integrado, pois uma solução genérica e integrada auxiliaria os usuários a evitar os altos custos de uma solução específica, além de facilitar a manutenção, o monitoramento, o crescimento e a evolução da rede. Sem um gerenciamento integrado, a rede poderia degradar até se tornar completamente ineficiente. Segundo [STA1996], as informações de gerenciamento permitem, dentre outras tarefas, produzir registros de auditoria para todas as conexões, desconexões, falhas e outros eventos significativos na rede. Esses registros, por sua vez, permitem determinar futuras necessidades de adicionar equipamentos, identificar e isolar erros comuns de um cliente, além de estudar outras tendências de uso. Deve-se destacar ainda, que estas informações devem possibilitar uma atuação preventiva, e não meramente reativa, com relação aos problemas. Ciente destes requisitos das empresas, a ISO (International Organization for Standardization) vem desenvolvendo padrões para o gerenciamento de redes OSI (Open Systems Interconnection), tendo como protocolo de gerência o CMIP (Common Management Information Protocol). Por outro lado, existe o IEEE (Institute of Electrical and Electronics Engineers) com um conjunto de padrões para o gerenciamento de redes TCP/IP (Transmission Control Protocol / Internet Protocol), chamado SNMP (Simple Network Management Protocol). Atualmente, quase todas as plataformas de gerenciamento de redes Internet comercialmente disponíveis implementam o protocolo SNMP devido à sua simplicidade de implementação em relação ao CMIP.