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Introdução
 
 
Acadêmico(a): Itaboraí Cordoni Ebertz
Título: Protótiopo de Apoio ao Processo de Verificação Baseado na Norma ISO/IEC 12207
 
Introdução:
Nos dias atuais a melhoria da qualidade do software torna-se um processo cada vez mais comum nas organizações devido a necessidade de obtenção de melhores resultados em todas as fases do ciclo de vida de software. É com o objetivo de obter esta melhoria da qualidade que surgiram normas e modelos como ISO/IEC 12207, ISO 9000-3, CMMI e ISO/IEC 15504. Cada vez mais as empresas investem na diferenciação de seu produto no mercado. Isto faz com que o termo qualidade seja usado diariamente, tanto em propagandas quanto em conversas informais. Por este motivo, a qualidade é definida como a totalidade de requisitos e características de um produto ou serviço que estabelecem a sua capacidade de satisfazer necessidades implícitas e explícitas (Bizzoto, 1992). A qualidade de software é determinada pela qualidade dos processos utilizados para o desenvolvimento. Deste modo, a melhoria da qualidade de software é obtida pela melhoria da qualidade dos processos. Esta visão orienta a elaboração de modelos de definição, avaliação e melhoria de processos de software (Iahn, 1999). Segundo Junckes (1999), a comunidade de informática vem criando normas e modelos de qualidade como ISO/IEC 12207, ISO 9000-3, CMMI e ISO/IEC 15504 para regular e orientar a atividade de produção de software. A norma ISO/IEC 12207 (Processos de Ciclo de Vida de Software) tem por objetivo principal estabelecer uma estrutura comum para os processos de ciclo de vida do software. A norma ISO 9000-3 aborda basicamente situações em que um software específico é desenvolvido como parte de um contrato, atendendo as especificações do comprador. O Modelo de Capacidade e Maturidade de Software Integrado (CMMI) é uma estrutura que descreve os elementos de um processo eficiente de software e um caminho evolucionário que aumenta a maturidade dos processos nas organizações de software. Já a futura norma ISO/IEC 15504, também conhecida como SPICE, constitui-se de um padrão para avaliação do processo de software, visando determinar a capacidade de uma organização. A estrutura descrita na norma ISO/IEC 12207 utiliza-se de uma terminologia bem definida e é composta de processos, atividades e tarefas a serem aplicadas em operações que envolvam, de alguma forma o software, seja através de aquisição, fornecimento, desenvolvimento, operação ou manutenção (ABNT, 1998). Entre esses processos encontra-se o processo de verificação. O processo de verificação define as atividades para verificação dos produtos de software. É um processo para determinar se os produtos de software de uma atividade atendem completamente aos requisitos ou condições impostas a eles. Segundo Rocha (2001) os procedimentos de verificação não são mutuamente exclusivos, mas sim complementares. A verificação pode ser aplicada no início e ao longo de todo o ciclo de vida do processo de desenvolvimento. Na essência, as técnicas de verificação têm por objetivo identificar a presença de defeitos ou erros início do processo de desenvolvimento e de certa maneira aprender com essa atividade e evoluir o desenvolvimento, inclusive pela própria evolução das técnicas de verificação utilizadas na empresa. Conforme Rocha (2001), um ponto relevante para a condução efetiva das atividades de verificação é o estabelecimento de modelos de erros que captem os erros típicos, os riscos associados, a freqüência de ocorrência e outros aspectos, de maneira que a experiência e o conhecimento de desenvolvimento de software de uma equipe ou empresa sejam utilizados para o planejamento das futuras atividades de desenvolvimento. Se essa perspectiva não for armazenada em uma base histórica e analisada posteriormente para propiciar a evolução do processo de desenvolvimento, a equipe ou empresa estará fadada à ineficiência e à repetição de erros prévios. De acordo com Mills (1994), verificação da qualidade é a avaliação contínua da situação de procedimentos, métodos, condições, produtos, processos e serviços, e a análise dos registros para assegurar que os requisitos da qualidade serão satisfeitos. Freedman (1993) cita que a verificação contribui significativamente, para redução do número de defeitos contidos em programas. Como tende a ser muito demorada e cara a correção de programas contendo defeitos decorrentes de erros de especificação, arquitetura ou projeto, a verificação contribui ainda, para a aceleração do desenvolvimento e para a redução do custo total do desenvolvimento do programa. Durante a verificação, o artefato que é um subproduto do desenvolvimento deve ser examinado segundo uma lista de quesitos (check list). Esta lista depende do tipo de artefato, da linguagem utilizada, dos padrões adotados, etc. Depende pois, da organização responsável pelo desenvolvimento dos programas.