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Introdução
 
 
Acadêmico(a): Marilan Ricardo Tagliari
Título: Ferramenta de Apoio ao Mapeamento de Especificação Estruturada para Especificação Orientada a Objetos
 
Introdução:
Uma das preocupações da indústria de software é a necessidade de criar softwares e sistemas mais complexos, exigindo menos tempo de desenvolvimento, softwares de fácil manutenção e com um custo de desenvolvimento mais baixo. Nos últimos anos surgiram novas técnicas de desenvolvimento de software, entre elas a orientação a objetos, que alcançaram bons resultados, chamando a atenção dos desenvolvedores de softwares. A técnica de orientação a objetos permite que o software seja construído de objetos que tenham um comportamento específico. Os próprios objetos podem ser construídos a partir de outros, os quais podem ainda ser construídos de outros. A análise de sistemas no mundo orientado a objetos é feita analisando os objetos e os eventos que interagem com esses objetos. O projeto de software é feito reusando-se classes de objetos existentes e, quando necessário, construindo-se novas classes. Um problema encontrado nas empresas de softwares é a dificuldade de se reutilizar e migrar boa parte dos projetos de antigos sistemas, desenvolvidos de forma estruturada, em projetos orientados a objetos. Uma solução para este problema seria a adoção de um processo de mapeamento de modelos estruturados para modelos orientados a objetos. Segundo George (1996), a ausência de uma estratégia de mapeamento faz com que muitos ambientes de desenvolvimento de softwares utilizem tanto características do modelo estruturado, quantas características do modelo orientado a objetos, em seus processos de desenvolvimento de software. George (1996) apresentou uma proposta para o mapeamento que consiste na obtenção do modelo estruturado, que segundo Pressman (1995), retrata o fluxo e o conteúdo das informações. O resultado da operação de mapeamento é um diagrama de relacionamentos de objetos. Zibell (1996) e Saldanha (1999), concluíram em seus trabalhos, que os resultados alcançados com a utilização da proposta de George (1996), foram satisfatórios e que demonstraram a viabilidade do mapeamento das especificações. Existem muitas ferramentas que auxiliam os engenheiros de software no processo de desenvolvimento de especificações estruturadas, entre elas a ferramenta CASE Power Designer da empresa Sybase, que permite ao usuário criar diagramas de entidade relacionamento, dicionário de dados e diagramas fluxo de dados (Sybase, 2002). Este trabalho foca esta ferramenta por ser muito utilizada no meio acadêmico na FURB. O modelo orientado a objetos deve ser especificado em uma linguagem de modelagem de objetos. Segundo Furlan (1998), a UML (Unified Modeling Language) é uma linguagem padrão para especificar, visualizar, documentar e construir artefatos de um sistema que pode ser utilizado com todos os processos ao longo do ciclo de desenvolvimento e através de diferentes tecnologias de implementação. Esta linguagem é a sucessora da onda de métodos de análise e projeto orientado a objetos, que surgiu no final dos anos oitenta e no início dos anos noventa. Mais especificamente, ela unifica os métodos de Booch, Rumbaugh e Jacobsen (Fowler, 2001). Este trabalho trata da orientação a objetos e mais especificamente da UML. As principais justificativas para a realização deste trabalho são a carência de ferramentas que possibilitem o mapeamento de especificação estruturada para especificação orientada a objetos e a necessidade de se continuar e aprimorar os trabalhos iniciados por Zibell (1996) e Saldanha (1999) que tratam deste problema.