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Introdução
 
 
Acadêmico(a): Everton Luiz Kolm
Título: Sistema para Gerenciamento de Testes Funcionais de Software
 
Introdução:
Com a grande concorrência que há hoje na área de software, as grandes empresas de desenvolvimento estão precisando ter cada vez mais um diferencial em seu produto e um destes é o Teste de Software. A empresa Benner Sistemas S/A de Blumenau estava necessitando de um software para o gerenciamento do seu teste de software e um padrão para o seu processo de Teste de Software, pois não possuia nenhuma técnica e nenhum padrão para esses testes. Os testes hoje são realizados pelos próprios programadores e pelo setor de suporte, que verifica as funções básicas do sistema e rotinas novas ou alteradas durante uma versão. A empresa verificou que hoje 30% (trinta por cento) dos problemas identificados pelos clientes nos sistemas de Recursos Humanos e Corporativo, são problemas que não foram encontrados por falta de teste. A falta de teste está gerando uma grande quantidade de retrabalho, o que acaba ocasionando um custo maior e além de prejudicar a imagem da empresa frente ao cliente. De acordo com Presmann (1995), as mudanças são inevitáveis quando um software de computador é construído. As mudanças aumentam o nível de confusão entre os engenheiros de software que estão trabalhando num projeto. A confusão surge quando as mudanças não são analisadas antes de serem feitas, registradas antes de serem implementadas, relatadas aos que precisam tomar conhecimento delas ou controladas de um modo que melhore a qualidade e reduza o erro. Segundo Maldonado (1998), o teste funcional concentra-se nos requisitos funcionais do software. Através dele torna-se possível verificar as entradas e saídas de cada unidade. O teste funcional também é conhecido como teste caixa preta pelo fato de tratar o software como uma caixa cujo conteúdo é desconhecido e da qual só é possível visualizar o lado externo, ou seja, os dados de entrada fornecidos e as respostas produzidas como saída. Na técnica de teste funcional são verificadas as funções do sistema sem se preocupar com os detalhes da implementação. O teste funcional envolve dois passos principais: identificar as funções que o software deve realizar e criar casos de teste capazes de checar se essas funções estão sendo realizadas pelo software. As funções que o software deve possuir são identificadas a partir de sua especificação. Assim, uma especificação bem elaborada e de acordo com os requisitos do usuário é essencial para esse tipo de teste. Segundo Paula Filho (2001), método de Caixa Preta tem por objetivo determinar se os requisitos foram totais ou parcialmente satisfeitos pelo produto. Os testes de caixa preta não verificam como ocorre o processamento, mas apenas os resultados produzidos. De acordo com Inthurn (2001), o teste funcional ou caixa preta procura descobrir basicamente: a) funções incorretas ou ausentes; b) erros de interface c) erros nas estruturas de dados ou no acesso a bancos de dados externos; d) erros de desempenho; e) erros de inicialização e término.