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Introdução
 
 
Acadêmico(a): Katia Simone Hamann
Título: Comparativo de Esquemas de Classificação de Componentes Reusáveis
 
Introdução:
O reuso de software segundo [HAL94] é um método proposto para melhorar a qualidade e a produtividade no desenvolvimento de software. Segundo [KUT97] e [RAD96], a prática do reuso é considerada um dos caminhos mais eficazes para melhorar tanto o processo de desenvolvimento do software quanto a sua qualidade e consistência. Com o advento da crise do software, diz [FRE87] que o reuso do software começou a ser considerado como uma meta que poderia ser alcançada de forma mais ampla através de pesquisas e avanços no desenvolvimento do software. Desde então, segundo [ARN97], o reuso tem sido usado em muitos desenvolvimentos de software, porém o método nunca adquiriu importância na indústria do desenvolvimento de software. A partir de 1978, muitos processos baseados na reusabilidade foram testados na prática. Conforme [FRE87], planos estratégicos incorporaram o reuso e muitas pesquisas e desenvolvimentos iniciaram a prática do reuso. No início da década de 80, segundo [FRE87], muitas organizações dos Estados Unidos começaram a focalizar a reusabilidade como uma parte importante do desenvolvimento de seus softwares, procurando diminuir os esforços despendidos no desenvolvimento de novos softwares. Igualmente os militares iniciaram esforços para introduzir a reusabilidade em seus processos de desenvolvimento naquela época. Porém, ainda nos dias atuais, o reuso não é muito praticado nas empresas desenvolvedoras de software. Isto deve-se ao fato de que a idéia básica do reuso é simples e óbvia, segundo [BIA95], porém na prática, quando o reuso é implantado em uma organização, alguns problemas podem surgir, tornando-se difícil a sua implantação. Existe uma certa dificuldade na implantação da prática do reuso dentro de uma organização, pois para que o reuso possa se tornar realidade, há necessidade de se alterar a cultura da empresa, no que diz respeito ao processo de desenvolvimento do software e às ferramentas de suporte utilizadas no processo de desenvolvimento orientado para o reuso de novos sistemas. A reutilização de software trata do reaproveitamento não somente das linhas de código, mas de várias partes de um sistema, chamadas de componentes. Conforme [MCC93], podem ser considerados como componentes os códigos de programa, a especificação do projeto, a documentação, ou seja, qualquer informação que é utilizada para criar um software. No trabalho de [HAL94], é citado que os componentes por si só não proporcionam o benefício desejado, é preciso que estes componentes sejam selecionados, pois devem ser os mais genéricos possíveis para que se tornem eficientes em outros sistemas de software. Após selecionados os componentes, estes devem ser armazenados de tal forma que sejam fáceis de recuperar e compreender. Para isto, é necessário o uso de uma biblioteca com o objetivo de classificar todos os componentes candidatos ao reuso, objetivando a fácil localização, fácil compreensão, modificação e combinação dos mesmos [MCC93]. Segundo [HAL94], na biblioteca cada componente é identificado e classificado de acordo com esquemas, sendo que cada esquema possui características próprias para identificar e classificar um componente reusável. Um bom esquema de classificação não somente melhora a base de catalogação do software mas também melhora o meio de achar um determinado componente do software mantido na biblioteca. Este trabalho trata-se de uma sugestão apresentada no trabalho de conclusão de curso de Débora Ramos [RAM98], visto que na literatura não é feita uma comparação entre os esquemas com o intuito de definir qual o esquema de classificação mais apropriado para ser aplicado na classificação de componentes reusáveis.