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Introdução
 
 
Acadêmico(a): Diego Antônio Pamplona
Título: Auditco: auditoria e compliance de hardware e software para pequenas e medias empresas
 
Introdução:
Não é novidade que as auditorias nas empresas são uma rotina, sendo que todos os dias acontecem validações, como por exemplo, se os prazos estão sendo cumpridos corretamente, processos, metodologias, etc. Algumas auditorias são rotineiras, já outras acontecem de forma aleatória, enquanto umas são efetuadas pela própria empresa no papel de um auditor em um departamento de Gestão da Qualidade, outras são executadas por terceiros, com um objetivo específico. A Tecnologia da Informação (TI) é um mercado em crescimento contínuo, o qual possui participação de 7,1% do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil, por esse motivo abre espaço para surgir novas empresas produtoras de softwares para os mais diversos fins, algumas destas empresas já detentoras de outros produtos e serviços no mercado. Desta forma surgiu a possibilidade de lucrar com a produção do software e ao mesmo tempo com auditorias de uso destes nas empresas-cliente (VALOR ECONÔMICO, 2017, p.1). Uma das questões principais, atualmente discutidas no âmbito jurídico das empresas, está ligada à Tecnologia da Informação (“TI”), mais precisamente às relações jurídicas que envolvem auditoria de softwares. Com a evolução da tecnologia da informação e a competitividade do mundo atual, se torna cada vez mais necessário que uma empresa mantenha os procedimentos eficientes de produção e gestão, o que só é possível com a utilização adequada de softwares (SARTORE, 2014, p.1) Nos últimos meses empresas como Microsoft, Autodesk e Adobe, produtoras, desenvolvedoras e fornecedoras de software, intensificaram ações de fiscalização e notificação contra o uso de programas irregulares ou piratas, principalmente em empresas de pequeno porte (HF TECNOLOGIA, 2018, p, 1). No primeiro meio, os fabricantes analisam histórico de compras de computadores, notebooks e até softwares de servidores, se a empresa adquiriu nos últimos anos computadores sem sistema operacional e não há compras avulsas do sistema, é possível que ela esteja utilizando softwares irregulares, se a empresa adquiriu recentemente um Windows Server 2016 Standard mas não comprou as chamadas CALs de acesso, é possível que ela esteja irregular. Outro exemplo é pela quantidade de funcionários, um escritório de arquitetura com 05 funcionários e sem licenças de AutoCAD em seu nome, é muito provável que tenha algum computador com software irregular tornando-a alvo para fiscalização (HF TECNOLOGIA, 2018, p, 1). Os fabricantes utilizam basicamente dois caminhos para chegar a empresas irregulares, o primeiro é através de pesquisa e levantamento de dados referente a faturamento, quantidade de funcionários, compras de equipamentos e softwares entre outros. O segundo é via denúncia. A questão licenciamento de softwares passa por mudanças de forma gradativa, tendo inclusive nos últimos dois anos acontecido mudanças significativas no processo de licenciamento Microsoft. Essas mudanças surgem na onda de soluções virtualizadas ou em nuvem (RASMUSSEN, 2018, p.1). Baseado nesse cenário Rasmussen (2018) define que: Partir para o uso de software pirata pode parecer algo tentador, mas, é necessário resistir a isso. Afinal, tal ação colocará a empresa em sérios riscos que podem comprometer os seus resultados. Com a popularização da internet e a melhora na velocidade das conexões, tornaram- se comuns os métodos para destravar softwares pagos e contar com suas funcionalidades completas. À primeira vista, tal cenário pode parecer bastante vantajoso para quem não quer gastar ou não dispõe de um grande orçamento. Todavia, a integridade dos arquivos digitais da sua empresa ficará comprometida com o uso de software pirata. (RASMUSSEN, 2018, p.1). Nos últimos anos as empresas fabricantes de softwares, como a Microsoft, vêm ampliando canais de fiscalização de empresas quanto aos seus licenciamentos de softwares, com o objetivo de combater a pirataria (HF TECNOLOGIA, 2018, p. 1). Esses canais incluem parceiros que enviam e-mails, ligações ou notificações, para empresas de pequeno e médio porte em todo Brasil, solicitando que o responsável pela empresa ou área de TI apresente levantamento dos equipamentos existentes na empresa, bem como das licenças de software, ou ainda, pedem que seja feita a instalação de software que realiza tal levantamento de forma automática (HF TECNOLOGIA, 2018, p. 1). Baseado na argumentação apresentada, é alvo deste estudo o desenvolvimento de um software que abrange os levantamentos necessários para se obter uma gestão de softwares instalados em notebooks e desktops de uma empresa, de tal forma que o automatismo nos levantamentos feitos permita rapidez e fidelidade das informações obtidas. Também espera-se que estas as informações sejam facilmente transmitidas a um agente intermediário que tratará a informação recebida e as persista em uma base de dados relacional, deixando disponíveis dados suficientes para uma tomada de decisão precisa e segura.