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Introdução
 
 
Acadêmico(a): Dyego Alekssander Maas
Título: Protótipo de plugue para tomada elétrica controlada remotamente
 
Introdução:
Existem atualmente mais de 40 usinas hidrelétricas em construção ou planejadas para a Bacia do Rio Tapajós, em plena floresta amazônica (GREENPEACE, 2016, p. 12). Segundo o estudo de impacto ambiental realizado pela CNEC Worley Parsons, a maior dentre elas, a usina 2 de São Luiz dos Tapajós, com potencial de geração de 8.040 MW, deve inundar quase 400 km da floresta (CNEC Worley Parsons, 2014, volume 13, parte I, p. 149 apud GREENPEACE, 2 2016, p. 10), além de outros 2.200 km de desmatamentos indiretos, como resultado da abertura de estradas e de outras obras relacionadas à construção da barragem e do influxo populacional para a região (BARRETO, 2014, apud GREENPEACE, 2016, p. 10). Por outro lado, segundo a Abesco (2015, p. 1), o Brasil desperdiçou 53 TWh no ano de 2015, valor 5,29% maior do que o registrado em 2009, e equivalente a 60% da produção total da Usina Hidrelétrica de Itaipu. Ainda de acordo com a Abesco (2015, p. 1), “as duas maiores causas do desperdício são a falta de um programa de gestão energética dentro das empresas e o uso de equipamentos defasados na indústria.” Já no setor residencial, que representa 9,6% do consumo nacional de eletricidade, o desperdício está também associado a equipamentos que permanecem ligados em modo de “espera” (EPE, 2016, p. 23). Grande parte dos equipamentos disponíveis hoje em dia possuem um modo de “espera” para ser utilizado, durante o qual apresentam um consumo de energia denominado standby (DANTAS, 2014, p. 19). O autor também alerta que alguns tipos de aparelhos consomem “mais energia por estarem “desligados” sobre o modo em standby do que em sua função plena de utilização.” O consumo de energia dos aparelhos que ficam ligados continuamente em standby pode representar até 12% do consumo de uma residência (RODRIGUES, 2009, apud ABREU, 2015, p. 1). Nos últimos anos, o avanço incessante das TIC (Tecnologias de Informação e Comunicação) e redes de sensores, novas aplicações para melhorar a eficiência energética emergem constantemente. Por exemplo, em espaços de escritórios, temporizadores e sensores de movimento provém uma ferramenta útil para detectar e responder aos ocupantes ao mesmo tempo em que disponibilizam feedback para encorajar mudanças de comportamento (MORENO et al., 2014, p. 9585, tradução nossa). Diante deste cenário, onde o desperdício de eletricidade é evidente, propõe-se implementar um protótipo de tomada elétrica, cujo fornecimento de energia elétrica possa ser controlado remotamente, monitorando o consumo dos equipamentos conectados a ela, permitindo assim um uso mais consciente dos recursos energéticos.