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Introdução
 
 
Acadêmico(a): Paulo Eduardo Leicht
Título: GEXT JS: FERRAMENTA VISUAL PARA FACILITAR O USO DO FRAMEWORK EXT JS
 
Introdução:
O software desempenha um papel fundamental em diversas áreas, seja para controle e segurança de informações, controle de processos, apoio a decisões, bem como, entretenimento (HIRAMA, 2011). A sociedade contemporânea não poderia existir sem software, visto que vários setores fazem uso intenso de recursos computacionais. Dessa forma, agilidade, produtividade e qualidade são significantes no desenvolvimento de software (SOMMERVILLE, 2011). A agilidade e a produtividade podem ser encontradas por meio do reúso de software, caracterizado por ser uma prática que reutiliza artefatos de software preexistentes. Por sua vez, a qualidade do software é comprovada, pois, ao longo do desenvolvimento o reúso proporciona ao desenvolvedor obter códigos já consolidados ao longo da programação. Um exemplo disso é o uso de frameworks para apoiar o desenvolvimento de sistemas (BAUER, 2013). Um framework consiste de um conjunto de classes cooperativas que implementam os mecanismos essenciais de um domínio específico (HORSTMANN, 2007). Complementando, define-se um framework como uma estrutura genérica estendida para se criar uma aplicação (SOMMERVILLE, 2011). frameworks abordagem Model - Driven Engineering Além dos , a (MDE), ou Engenharia Dirigida por Modelos, também se baseia na prática de reúso, propondo a construção de software a partir de modelos de diferentes níveis de abstração, sendo que o código fonte é o nível mais inferior (KIRK et al., 2007; SOMMERVILLE, 2011). Os modelos mais abstratos podem ser construídos por meio de uma Domain-Specific Language (DSL), ou Linguagem Específica de Domínio, que fornece uma abstração para uma problemática específica. Geradores de código também se baseiam em reúso e podem ser utilizados para ler um modelo criado com uma DSL e gerar o modelo de nível inferior subsequente. Isso é feito, principalmente, para gerar o código fonte do software modelado (VOELTER, 2013). Diversos frameworks são amplamente utilizados na indústria de software (HIRAMA, 2011). Dentre os quais, destaca-se o Ext JS, um framework implementado em JavaScript que fornece componentes para a criação de Graphical User Interface (GUI), ou Interfaces Gráficas com o Usuário (SENCHA, 2015a). Contudo, apesar do Ext JS auxiliar na criação de GUI, não é possível visualizar a página web que está sendo construída até o momento de executar o código. Além disso, utilizar frameworks requer do programador um conhecimento detalhado de suas classes e a configuração de diversas variáveis. Devido a essa e outras demandas, surgiu ambiente de desenvolvimento Sencha Architect (SA), que possibilita ao programador implementar visualmente uma página web utilizando o Ext JS, ocultando complexidades relacionadas com o uso desse framework (SENCHA, 2015b). Porém, como o Ext JS e o SA são tecnologias pagas para uso comercial, fatores como o custo podem contribuir significativamente para o preço de um software desenvolvido com essas ferramentas. Para eliminar ao menos o custo do SA, uma alternativa seria substituí-lo com a criação de uma outra ferramenta que seja de uso livre. Essa ferramenta poderia ser criada a partir de uma DSL voltada para o Ext JS. Dessa forma, a programação visual das páginas web baseadas no Ext JS pode ser feita apenas com o custo de sua licença comercial. Diante do exposto, foi proposto unir conceitos de MDE, DSL, reúso e geração de código, para criar um editor gráfico que permita a programação visual de páginas web que utilizam o framework Ext JS. Com esse editor, chamado de Gext JS (Gerador de Ext JS), o desenvolvedor pode criar um modelo da página web e gerar o código fonte em Ext JS dessa página.