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Introdução
 
 
Acadêmico(a): Reinoldo Krause Junior
Título: COMPONENTES GRÁFICOS PARA PROTOTIPAGEM E DOCUMENTAÇÃO RÁPIDA EM DELPHI
 
Introdução:
Não é de hoje que muitos projetos de software terminam fora do prazo, ou então, acabam não atendendo realmente a necessidade do cliente. De acordo com a pesquisa do Standish Group, os resultados de 2012 indicam que 39% dos projetos foram entregues dentro do prazo, 43% dos projetos foram atrasados e/ou com menos recursos e funções necessárias e que 18% falharam, ou seja, foram cancelados antes da conclusão ou entregues e nunca usados (CHAOS, 2013). Juntamente com esta pesquisa foi elaborada uma lista dos fatores que indicam o sucesso destes 39%. Os cinco principais fatores são: suporte dos responsáveis pelo projeto, envolvimento dos usuários, otimização de processos, habilidade da equipe e a experiência em gestão de projetos (CHAOS, 2013). Nota-se que a execução de um bom projeto não depende apenas da qualificação dos desenvolvedores, mas também em saber usar a maior fonte de dados que são os usuários e responsáveis pelo produto. Essa fonte de dados deve ser extraída na elicitação dos requisitos do sistema. É indicado utilizar a prototipação como uma parte da modelagem do software pois, segundo Galeote (2012), “O protótipo torna o produto real o suficiente para os envolvidos trazerem requisitos, que sem o protótipo não seriam capturados”. Esse processo facilita o entendimento de quem está solicitando, e de quem está elaborando o projeto. Contudo, a modelagem do software não pode parar apenas na prototipação. Muitas empresas não mantêm modelos de software por acharem que gastarão muito tempo na sua elaboração e manutenção. Elas enganam-se, pois os modelos ajudam tanto a economizar o tempo quanto na qualidade final do produto, pelo motivo de ser a melhor forma de resolver e entender um problema em questão (LOBO, 2009). A documentação não é somente útil no início do desenvolvimento, mas é importante também para seu ciclo de vida inteiro. Ela informa o porquê do software ter sido construído da forma que foi e reduz as chances de afetar a integridade do sistema quando realizada a manutenção do software (BROOKSHEAR, 2013). Com base nestes fatos, o trabalho desenvolvido visa melhorar o envolvimento do usuário durante a elicitação de requisitos, assim como permitir que o processo de documentação seja mais rápido que a forma tradicional. Para isso, pretende-se desenvolver componentes gráficos específicos para prototipagem, os quais permitirão a geração de diagramas de classes e casos de uso.
De acordo com Lobo (2009, p. 18), “modelar software com UML é uma tarefa indispensável no desenvolvimento de sistemas”. Este trabalho se torna relevante por oferecer uma nova possibilidade aos analistas de sistemas modelarem um software usando a prototipagem. Assim como Freitas (2008) reforça, “um protótipo é de extrema importância durante as primeiras fases de análise de um sistema”. A ferramenta tem o intuito de disponibilizar um ambiente em que poderão ser realizados protótipos de software. Além disso, com base no protótipo, será possível a geração de dois tipos de artefatos da UML, sendo o diagrama de casos de uso e o diagrama de classes. Nota-se também na relevância tecnológica a utilização do padrão XMI para garantir a visualização e alteração dos artefatos da UML em diversas ferramentas de modelagem de software.