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Introdução
 
 
Acadêmico(a): Eduardo Comin
Título: Protótipo de um Software de Apoio a Construção de Interfaces Padrão Windows
 
Introdução:
O software como elemento de ligação entre o Hardware e o problema a ser solucionado evoluiu de uma interação totalmente ligada à lógica de funcionamento da máquina para o uso de interfaces gráficas amigáveis. Com isso surgem alguns problemas, pois grande parte dos programadores não estão preparados para essa nova realidade, estimulando desta forma, pesquisas que possam soluciona-los. Segundo [MIN1994], o crescimento da popularidade de ambientes gráficos como X windows da UNIX, OS/2, o Macintosh, e é claro o mais popular de todos, o Microsoft Windows, forçou muitos programadores a mover-se de campos familiares do design estruturado e programação estruturada, para o campo pouco familiar do design interativo. Houve um certo tempo em que o uso de Grafical User Interface (GUI) eram recursos utilizados por poucos programadores que levavam dias para conseguir produzir muito pouco. Hoje em dia, com as ferramentas existentes no mercado, como: Visual Basic, Borland Delphi, JBuider e outras, permitem que se construa, em questão de minutos, um programa com GUI. Talvez por essa tamanha facilidade com que se pode utilizar recursos GUI, é que estão aparecendo os novos problemas. Um programador que utilize um excesso de botões, barras de rolagem, janelas e menus, por exemplo, desenvolve normalmente um programa no qual o usuário se sente totalmente perdido, ficando sem nenhuma referência sobre como utilizar o software ([MIN1994]). Segundo [REI1999], a ergonomia e o design trazem contribuições para o processo de desenvolvimento de interfaces em softwares interativos. A contribuição da ergonomia se deve ao seu poder multidisciplinar de adaptar o ambiente de trabalho (software) ao comportamento do homem. O design, colabora no sentido de facilitar o diálogo com o usuário através da disposição dos elementos gráficos da tela, tomando como base os princípios de design. É válido lembrar que apesar de existir todo um embasamento em torno do design e ergonomia, a geração da boa interface também considera o bom senso por parte do projetista. Não existe nenhuma forma “certa” de se construir uma interface gráfica ou aplicativo com interface gráfica. O que se tem são recomendações sobre as partes que compõem uma interface gráfica, por exemplo, botões, janelas, cores etc. ([MIN1994]). Em um ambiente gráfico espera-se ver as coisas como encontram-se no mundo real. Neste sentido uma ferramenta de desenho deve se parecer com um lápis, uma de zoom deve se parecer com uma lente de aumento e assim sucessivamente. Para a interação com o software tornar-se intuitiva, o usuário não deve sentir dificuldades em compreender uma função de uma dada ferramenta, pois quando isto ocorre há uma perda de praticidade da interface ([HEC1993]). Por exemplo, tem-se um botão com uma figura que não tem nada a ver com a função deste no software.