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Introdução
 
 
Acadêmico(a): Allan Milbratz de Camargo
Título: IAR 2.0: API otimizada para Aplicações de Entretenimento em Realidade Aumentada na Plataforma IOS
 
Introdução:
Os dispositivos móveis, especificamente smartphones, vem assumindo cada vez mais funções no cotidiano. No princípio serviam apenas como telefones e plataformas de entretenimento. Logo viu-se a evolução destes dispositivos com a adição de recursos como câmera, comunicação de rede sem fio, sensores de movimento e sistema de posicionamento global, além de processadores mais rápidos e unidades processadoras de gráficos, do inglês Graphics Processing Unit (GPU). Com tantos recursos, principalmente de processamento, tornou-se comum o desenvolvimento de aplicações para estes dispositivos, aplicações que antes eram apenas viáveis em computadores de mesa (Desktop). Apesar de dispositivos como o iPhone (APPLE INC, 2011) possuírem tecnologias como GPU e mais de um núcleo de processamento, poucas aplicações utilizam estes recursos eficientemente.
Aplicações de Realidade Aumentada (RA) são um exemplo onde o uso eficiente dos recursos é essencial para o sucesso da aplicação, visto que o volume de dados a ser processado é grande e os resultados devem ser obtidos em tempo real (AZUMA, 1997, p. 357). Além das características citadas, “a RA é um complemento natural a computação móvel, já que um sistema móvel de RA pode direcionar o usuário diretamente em diversas situações. [...]” (WAGNER; SCHMALSTIEG, 2003, p. 1).
Segundo Wagner e Schmalstieg (2003, p. 5), terceirizar o processamento para um servidor, por exemplo, pode resolver a limitação de processamento do dispositivo móvel. Criando tarefas paralelas nestas aplicações, obtém-se um aproveitamento melhor dos recursos a disposição. No cenário atual, para se implementar este paralelismo, não é mais necessário delegar as tarefas a um servidor. Com tecnologias como o processador com dois ou mais núcleos de processamento e a GPU, pode-se criar o paralelismo dentro do próprio dispositivo, sem dependências com comunicações de rede, por exemplo.
Diante deste cenário, adaptou-se a Application Programming Interface (API) desenvolvida por Hess (2011a) para utilizar programação paralela. Segundo Hess (2011a), a principal característica a ser melhorada na API, chamada de iPhone Augmented Reality (iAR), é o desempenho. Para este fim estudou-se: formas de implementação de processamento paralelo na plataforma móvel iOS, processamento paralelo de imagens e o funcionamento do mecanismo de reconhecimento de marcadores, utilizado na RA.