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Introdução
 
 
Acadêmico(a): André Luis Becker
Título: Ferramenta para Construção de Interfaces de Software a Partir de Diagrama de Classes
 
Introdução:
Atualmente vive-se uma revolução nas áreas relacionadas ao desenvolvimento de software. Esta revolução está acontecendo em virtude do amadurecimento das pesquisas e das técnicas relacionadas à Engenharia de Software. Há muito tempo, a única preocupação das empresas era concluir o software dentro dos prazos estabelecidos (dentro dos limites aceitáveis). Contudo, muitas empresas estão utilizando diversas técnicas oferecidas pela Engenharia de Software para auxiliar na concepção e, sobretudo, na construção de softwares com índices maiores de qualidade e produtividade. Juntamente com estas evoluções e técnicas criou-se a Unified Modeling Language (UML) que é uma notação padronizada para a especificação e modelagem de softwares orientados a objeto amplamente aceita pelo mercado. Fundamentalmente, a UML oferece um conjunto de diagramas cujo objetivo é representar graficamente os diversos elementos de um software. Um deles em particular é o diagrama de classes, um dos mais importantes diagramas estruturais da UML (CAETANO, 2003). Tem-se a disposição várias ferramentas Computer–Aided Software Engineering (CASE) para modelagem de software e uma delas é o Enterprise Architect (EA). Esta ferramenta permite a construção de modelos usando diagramas e notação UML. Dentre estes diagramas tem-se o diagrama de classes. Levando em consideração que a modelagem de software geralmente é um processo trabalhoso, a ferramenta CASE EA dá a possibilidade de automatizar alguns processos tais como permitir geração e engenharia reversa de classes escritas em diversas linguagens, geração de código Dynamic-Link Library (DLL). No que diz a respeito à automação da geração de interfaces, a ferramenta EA não disponibiliza esta opção. A construção de interface no decorrer de um projeto torna-se um processo trabalhoso e cauteloso, envolvendo aspectos de usabilidade como critérios ergonômicos, pois é através dela que usuário interage com as demais funcionalidades que um sistema qualquer pode nos propor. Tentando automatizar parte deste processo, surgiu a idéia de desenvolver uma ferramenta para construção de interfaces para aplicações standalone a partir de um diagrama de classes, conforme critérios ergonômicos de usabilidade. As interfaces são geradas para a nova tecnologia da Microsoft, o Windows Presentation Foundation (WPF), que é um conjunto de classes (bibliotecas), mais flexíveis e independentes do código fonte, as quais acrescentam novos recursos como 3D, animações, entre outras. Um dos pilares do WPF é o eXtensible Application Markup Language (XAML), com o qual pode-se criar toda a interface gráfica e grande parte do seu comportamento. A idéia central da ferramenta é permitir configurar valores para atender critérios ergonômicos de usabilidade e automatizar o processo de geração de interfaces.