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Introdução
 
 
Acadêmico(a): José Carlos Knaul
Título: Ferramenta Web para Gerenciamento de Produção de Objetos de Aprendizagem
 
Introdução:
A utilização de novas tecnologias aliadas à necessidade de se aprender rapidamente vem tornando o ensino à distância uma ferramenta útil nos dias atuais (BETTIO; MARTINS, 2004). Para o final de 2010, espera-se que 83% das escolas brasileiras possuam computadores ligados a internet (SANTOS, 2008), estimulando cada vez mais a procura de mecanismos computacionais que possam auxiliar no processo de aprendizado eletrônico. Nesta direção, Objetos de Aprendizagem (OAs) são elementos de uma nova metodologia de ensino e aprendizagem baseado no uso do computador e da Internet (GUILLERMO; TAROUCO; ENDRES, 2005). É uma tecnologia recente que abre caminhos na educação à distância, e como material de apoio à aula presencial tradicional, trazendo inovações e soluções que podem beneficiar a todos os envolvidos no processo de ensino e aprendizagem. Segundo o Learning Tecnology Standarts Committee (LTSC) (LTSC IEEE, 2007), OA é definido como uma entidade, digital ou não digital, que pode ser usada, re-usada ou referenciada durante o ensino com suporte tecnológico. Podem-se citar os OAs encontrados em sites como, por exemplo, a Rede Interativa Virtual de Educação (RIVED), que se apresentam na forma de conteúdos pedagógicos digitais e aplicativos destinados a estimular o raciocínio e a melhorar o aprendizado (RIVED, 2009). No entanto, segundo Kratz et al. (2007), para promover a reutilização de conteúdos de aprendizagem é necessário promover a sua normalização para que possam funcionar corretamente em qualquer sistema e-learning. A normalização promove a reutilização, a portabilidade dos conteúdos criados, a padronização dos processos de criação e a gestão dos conteúdos de aprendizagem. Pessoa e Benitti (2008) propõem uma normalização no processo de produção de OA batizado de Processo Sophia, composto por três etapas: projeto, desenvolvimento e distribuição (Figura 1). Neste processo existe o envolvimento dos seguintes papéis: coordenador, professor conteudista , designer, programador, WebTutoria e alunos. Na etapa de projeto é especificada a estrutura do OA, envolvendo definição de mídias e conteúdos, bem como o planejamento das atividades necessárias para seu desenvolvimento, alocando recursos e definindo cronograma (detalhando atividades, responsáveis e prazos). A matriz de design instrucional é uma ferramenta que pode ser utilizada nesta fase de projeto de construção de OA (FILATRO, 2008). Através dela são especificadas as unidades de aprendizagem, objetivos, papéis, atividades, ferramentas, conteúdos e avaliação. A sua estrutura permite o rastreamento entre os objetivos, atividades e mecanismos de avaliação, facilitando o trabalho de validação. Na etapa de desenvolvimento é produzido o OA, conforme definido na etapa de projeto, deixando-o pronto para disponibilizá-los aos alunos. É importante observar que esta etapa deve contemplar ao menos uma revisão de todo o projeto por parte do professor conteudista. Além disso, pode-se observar que o processo propõe que a produção do objeto envolva os papéis de programador e designer, visando imprimir qualidade técnica e de usabilidade ao objeto. A etapa de distribuição contempla a distribuição do OA em repositórios, podendo utilizar padrões como SCORM . O processo prevê ainda a avaliação do objeto pela WebTutoria e os alunos, visando obter feedback para melhoria contínua. Considerando estes fatores, foi construída uma ferramenta web para o gerenciamento da produção de OA, concentrando-se: (i) na etapa de projeto; (ii) a atividade de revisão da etapa de desenvolvimento; (iii) a distribuição do objeto no repositório da etapa de distribuição, baseando-se no processo Sophia (PESSOA; BENITTI, 2008) utilizando a matriz de design instrucional (FILATRO, 2008) e gerando o objeto no formato SCORM.