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Introdução
 
 
Acadêmico(a): Henrique Machado Muller
Título: RunGroovy: Extensão do Bluej para Execução de Linhas de Código
 
Introdução:
Com o avanço do desenvolvimento de softwares, dos modelos de programação e a velocidade com que as mudanças tecnológicas vêm acontecendo, surgem novos paradigmas como, por exemplo, a Programação Orientada a Objetos (POO). Boratti (2002, p. 1) afirma que: \\\\\\\\\\\\\\\'Este paradigma [falando da POO] procura abordar a resolução de um problema através de uma construção que represente, da melhor forma possível, como as coisas acontecem no mundo real.\\\\\\\\\\\\\\\'. Para facilitar o ensino da POO os professores usam muitos artifícios para simular a criação de objetos, chamada de métodos e os acessos aos atributos, como por exemplo desenhos e ferramentas de apoio ao aprendizado. Além disso, a necessidade de receber estímulos durante o processo de aprendizagem é evidente nos alunos. Estas necessidades podem surgir por diversos motivos como a falta de tempo, dificuldades na compreensão de assuntos complexos, entre outros (GALHARDO; ZAINA, 2004, p. 109). \\\\\\\\\\\\\\\'Os mais experientes neste paradigma [falando de POO] declaram: \\\\\\\\\\\\\\\'Os programas orientados ao objeto são mais fáceis de escrever\\\\\\\\\\\\\\\'. [...] Com freqüência, quando alguns novatos fazem alterações em comandos, dizem: \\\\\\\\\\\\\\\'Ele funciona, mas eu não sei porquê\\\\\\\\\\\\\\\'.\\\\\\\\\\\\\\\' (WINBLAD, 1993 apud SOUSA, 2002, p. 1). Börstler, Bruce e Michiels (2003, p. 84) afirmam que programação a objeto é um tópico principal na ciência da computação e em muitas universidades a POO é ensinada de forma muito básica. Muitos aspectos devem ser considerados para ajudar o aluno a pensar orientado a objeto e muitos conceitos sobre POO devem ser apresentados e fixados para que possibilite um melhor aprendizado. \\\\\\\\\\\\\\\'Há a necessidade de ferramentas para o apoio do aprendizado dessa técnica. Esse suporte seria dado, por exemplo, por softwares que mostrassem como e quando objetos fossem instanciados, métodos utilizados e atributos acessados.\\\\\\\\\\\\\\\' (SOUSA, 2002, p. 10). O BlueJ tende a facilitar esse processo de aprendizado na POO, através de recursos visuais interativos, como por exemplo classes e relacionamentos que podem ser definidos visualmente. Também é possível verificar o comportamento dos objetos em memória durante a execução, como afirma Araújo e Daibert (2006, p. 37). Há uma limitação na ferramenta BlueJ na execução direta de código, também não existem recursos para executar arquivos com códigos que possam gerar objetos no ambiente. Com isso surgiu a idéia de uma extensão que seja capaz de executar scripts e criar objetos na ferramenta. A extensão que esse trabalho implementa usa a linguagem Groovy, pois segundo Barroso (2006, p. 50-51), \\\\\\\\\\\\\\\'Groovy é uma linguagem simples de aprender, principalmente pela sintaxe similar ao Java.\\\\\\\\\\\\\\\' O autor também afirma que \\\\\\\\\\\\\\\'Groovy pode ser utilizada em instituições de ensino, nas disciplinas de Introdução a Lógica de Programação com o propósito de utilizar uma linguagem, de script ágil [...]\\\\\\\\\\\\\\\'. Tendo em vista o que foi apresentado acima, a extensão do BlueJ desenvolvida neste trabalho mostra quando os métodos são executados, os atributos acessados e objetos instanciados, através de linhas de código digitadas pelo usuário, escritas em Groovy.