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Introdução
 
 
Acadêmico(a): Rafael Matiello
Título: Ambiente para Desenvolvimento e Coversão de Functions dos Bancos de Dados Oracle e SQL Server
 
Introdução:
Os Sistemas Gerenciadores de Bancos de Dados (SGBD) foram desenvolvidos para disponibilizar acesso facilitado aos dados, fornecendo funcionalidades como segurança, integridade, agilidade e confiabilidade no armazenamento das informações. Deitel e Deitel (2005, p. 895) definem que um sistema gerenciador de arquivos de banco de dados deve fornecer mecanismos para armazenar, organizar, recuperar e modificar os dados de muitos usuários, sem envolver a representação interna dos dados. Os SGBD são classificados de acordo com seus modelos, onde os principais são o relacional, o orientado a objetos, os de redes e os modelos hierárquicos. Segundo Heuser (2000, p. 5), existem vários tipos de SGBD no mercado, sendo que o modelo relacional é o mais utilizado. Confome Deitel e Deitel (2005, p. 895), bancos de dados relacionais utilizam a linguagem Structured Query Language (SQL), a qual é um padrão internacional, utilizada quase universalmente para efetuar consultas, solicitar informações a partir de determinados critérios e manipular dados. Para escrever objetos de banco de dados existem linguagens procedurais que permitem desenvolver código de forma procedural, que nada mais são que conjuntos de códigos executados sequencialmente na SQL, combinando o poder de consulta do SQL com o das linguagens de auto nível, como C, Pascal e Java. As Linguagens Procedurais (LP) são utilizadas basicamente para criação de triggers (gatilhos), functions (funções) e stored procedures (bloco de comandos, em SQL ou em LP, que executam determinadas tarefas). Os SGBDs implementam suas LPs com sintaxe própria e as denominam dependendo do fabricante. Por exemplo, no Oracle a linguagem utilizada é a Procedural Language/ Structured Query Language (PL/SQL), no Sql Server é utilizada a Transact- Structured Query Language (T-SQL) e no Postgres é utilizada a Procedural Language / PostgreSQL (PL/pgSQL). A falta de padronização na sintaxe das LPs gera aos programadores de sistemas, que em geral utilizam mais de um SGBD, a árdua e complexa tarefa de conhecer detalhes de várias LPs. Como conseqüência, faz-se necessário um tempo e custo adicional, visto que, após a lógica descrita e validada em um SGBD, faz-se necessário converter para a sintaxe de outro gerenciador de banco de dados. Tendo em vista a grande diversidade de opções de softwares que executam uma mesma tarefa, como os sistemas de Enterprise Resource Planning (ERP), de gerência acadêmica, controle de estoque, contabilidade, entre outros e também clientes de grande, médio e pequeno porte, é essencial que as empresas de softwares oportunizem aos clientes, a opção de escolherem o banco de dados que melhor se ajuste às necessidades e infra-estrutura. Alguns pontos levados em consideração são: a massa de dados, quantidade de usuários, portabilidade em relação ao sistema operacional e os custos da aquisição de um SGBD. Considerando a necessidade das aplicações serem compatíveis com vários SGBDs e das LPs não fazerem uso de uma sintaxe padrão, foi implementado um software que contemple um ambiente de desenvolvimento de functions de banco de dados. O ambiente implementado auxilia no desenvolvimento e na criação de functions, pois a partir de uma function desenvolvida na LP padrão, é possível transcrever para outras LPs que se adequarem aos templates, que são utilizados para efetuar a conversão entre a LP padrão do ambiente e as LP customizadas em forma de templates, possibilitando diminuir o \\\'retrabalho\\\', eliminar a necessidade de conhecer todas as sintaxes das LPs, agilizando o processo de desenvolvimento, assim sendo possível diminuir o tempo e os custos de desenvolvimento.