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Conclusão
 
 
Acadêmico(a): René Alfonso Reiter Júnior
Título: Sistema de Automação Residencial com Central de Controle Microcontrolada e Independente de PC
 
Conclusão:
O trabalho atendeu a todos os objetivos inicialmente traçados, alguns em sua totalidade e outros parcialmente. O maior triunfo deste é ter alcançado o objetivo principal que era fazer com que o sistema inteiro ficasse integrado. A necessidade do software PC precisar funcionar em Linux foi tão bem sucedida que ele funciona tanto em Linux quanto em Windows, bastando recompilar o código fonte. É interessante pois fornece ao usuário final a possibilidade de escolher o que lhe for mais conveniente. A interface da central de controle está relativamente intuitiva. Bastando algumas poucas instruções já é possível operá-la totalmente. Mas apesar disso, ela poderia ficar um pouco mais amigável, especialmente para usuários finais. A possibilidade de ligar e desligar elementos elétricos à distância pela central e pelo software supervisório PC adicionam uma incrível facilidade e praticidade em automações residenciais e prediais. Pode-se instalar esse sistema em lugares como condomínios, prédios de escritórios ou de salas de aula, para controlar as luzes que estiverem acesas, e as tomadas que forem disponibilizadas para uso. A eletrônica da placa acionadora foi uma grande dificuldade desde o início do projeto, mas graças a ajuda foi possível construí-la de forma que coubesse dentro de uma caixa elétrica, evitando que o acionador ficasse aparente onde instalado. Um dos requisitos era não interferir na estética do local, e este foi plenamente alcançado. O uso do Data Term como hardware para a central foi determinante para a conclusão desse trabalho. Seria inviável construir um hardware que realizasse as mesmas funções que o Data Term no cronograma inicial. Dentre os objetivos da automação residencial, apresentados no capítulo 2.2, o projeto conseguiu atender principalmente a questão da praticidade e conforto e indiretamente da economia. Outro fato interessante é que o custo final do sistema, com as 32 placas acionadoras, ficou em um valor aceitável para uma casa classe média, sendo pouco mais caro que uma central de alarme facilmente encontrada em lojas de eletrônica. Durante a implementação dos softwares embarcados foi possível observar a diferença entre eles e um software para desktop. Primeiro que usar variáveis globais é a regra. Não existe orientação a objetos então foi necessário voltar a usar velhas técnicas de programação. E em informática embarcada é necessário, muitas vezes, se trabalhar em nível de bit para aproveitar ao máximo o desempenho do microcontrolador. Da mesma forma muitas rotinas são “amarradas” de tal forma que fica difícil reaproveitar o código fonte sem fazer algumas alterações. O sistema possui algumas limitações como o alto consumo elétrico das placas acionadoras que, quando ligadas todas as 32, pode gerar uma corrente alta demais. Outras limitações são a não detecção dos dispositivos elétricos estarem funcionando e o não tratamento de perdas de conexão momentâneas gerando trocas intermitentes de estados na tela do supervisório. Por fim, o sistema permite muitas idéias para futuras expansões, sendo que ele será a base dos futuros projetos.