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Conclusão
 
 
Acadêmico(a): Leandro Vilson Battisti
Título: ELICITAR: PROTÓTIPO DE GERADOR DE CÓDIGO A PARTIR DE ESPECIFICAÇÕES COM PADRÕES DE REQUISITOS
 
Conclusão:
Hoje mesmo com a evolução das ferramentas disponíveis para melhorar o desenvolvimento dos artefatos gerados pela engenharia de software, ainda há dificuldades no levantamento e documentação de requisitos. Para solucionar o problema podem ser usados tanto padrões de requisitos como forma de melhorar a descrição dos mesmos, como também ferramentas para extrair informações diretamente dos requisitos. Essa foi a solução proposta.
Para desenvolver a ferramenta que extrai informações a partir de requisitos e as transforma em códigos fonte (ou outros artefatos) foi necessário o estudo de padrões de requisitos (entrada da ferramenta), bem como de processamento de linguagem natural (técnica usada para processar a entrada) e de geração de código (para definição da saída).
Durante o desenvolvimento do trabalho ficou claro que a quantidade de informações possíveis na descrição de um requisito é bastante extensa. Isto porque, sendo escrito em linguagem natural, não existe uma sequência única de descrição, nem limitação nos termos adotados. Por isso, este trabalho ficou restrito ao reconhecimento de um domínio pequeno de padrões de requisitos (tipo de dados, estrutura de dados, entidade ativa) e de componentes de interface (edit, memo, checkbox). Contudo, apesar das restrições, os resultados obtidos foram bons e os objetivos propostos alcançados.
Observou-se, na etapa de testes, ganho com a especificação de requisitos feita utilizando padrões de requisitos, já que os mesmos se assemelham a padrões de desenvolvimento, o que gera reusabilidade dos requisitos cadastrados na ferramenta. Ainda durante os testes realizados, pode-se identificar falhas de especificação na documentação de requisitos, que foram rapidamente percebidas e corrigidas graças a geração da interface a partir destes requisitos, validando a ferramenta desenvolvida.
As tecnologias e ferramentas adotadas mostraram-se eficazes e tornaram mais ágil o desenvolvimento do protótipo apesar do pouco conhecimento destas no início do projeto. O CoGrOO mostrou-se um analisador morfológico adequado com resultados semelhantes a outros analisadores, com a vantagem de não necessitar acesso à internet por se tratar de uma biblioteca off-line. A linguagem Java foi uma escolha assertiva para este projeto, pois o CoGrOO é escrito nessa linguagem de programação, facilitando a integração. Outras bibliotecas também foram utilizadas para o desenvolvimento deste protótipo em função disto, quais sejam: Primefaces, usada para o desenvolvimento da interface web do protótipo, Eclipselink, para abstração do banco de dados, e Velocity, para geração do arquivo HTML a partir do arquivo de definições gerado pela ferramenta. A escolha do formato do arquivo de definição em JSON, por se tratar de um arquivo texto, tornou o processamento simples, podendo ser integrado a outras plataformas, independente de codificação de caracteres como pode ocorrer com outros formatos. Por último, a publicação da ferramenta na Amazon Web Services (AWS) permitiu disponibilizá-la de forma rápida, tornando possível a execução de testes por usuários finais.