Projetos de tecnologia de informação da FURB apontam avanços em pesquisa e extensão

Projetos de tecnologia de informação da FURB apontam avanços em pesquisa e extensão

Foto: Divulgação

Os projetos de pesquisa e de extensão do Laboratório de Desenvolvimento e Transferência de Tecnologia (LDTT) da Universidade Regional de Blumenau (FURB) seguem em ritmo acelerado pela busca de resultados inovadores para a sociedade. No mês de agosto, os quatro professores e os 25 bolsistas que atuam nas atividades do laboratório se reuniram para trocar experiências sobre o andamento de cada um dos projetos.

Um dos projetos de extensão desenvolvidos no LDTT é o “Meninas Digitais Vale do Itajaí”, que tem o apoio de alunas dos cursos de Ciência da Computação, Sistemas de Informação, Pedagogia e Publicidade e Propaganda. A bolsista Larissa Zózimo Antunes conta que a experiência de fazer parte da atividade é extraordinária. “A gente aprende muita coisa. Como eu estava no primeiro semestre, foi minha primeira experiência nessa área. A gente tem contato com várias pessoas que já estão inseridas na área, pode trocar experiências e trazer um pouco do que a gente aprendeu até aqui no projeto e compartilhar com os colegas aqui no laboratório”, diz.

O “Meninas Digitais” atua tanto na ampliação do número de mulheres em atividades de tecnologia, quanto naquelas que já trabalham nas áreas da informática. Por um lado, a equipe atua na divulgação das profissões relacionadas à área para meninas das escolas de ensino fundamental e médio, e por outro busca realizar práticas de empoderamento feminino e incentivar mulheres a ampliarem a atuação no mercado de tecnologia da informação. Nos próximos meses, será lançado o livro oficial do projeto, no qual é descrita a realidade das mulheres que atuam nessa área.

Já o “Furbot” é um ambiente de apoio ao ensino de lógica de programação com o propósito de criar um espaço com forte apelo na área de jogos e que possibilite o desenvolvimento de algoritmos de controle de personagens, facilitando a aprendizagem de estudantes de vários níveis. Dentro do “Furbot” existem diferentes subprojetos como o “Gerador de Mundos Personalizados”, o “Servidor”, o “Jogo para dispositivos móveis e computador”, “Jogos desplugados” e o “Robô físico”.

O bolsista Lucas Hong Lae Son conta que a participação no projeto agrega muito em sua vida acadêmica. “Como eu trabalho muito com desenho, me ajudou bastante na forma que eu realizo essas ações”, disse Lucas. Ele também lembra que o projeto já concluiu 50% das atividades previstas e que está avançando com muita velocidade.

Tanto Larissa quanto Lucas participaram da atividade de compartilhamento de experiências. Como são muitos projetos e as atividades exigem muita dedicação, nem sempre o bolsista de um projeto conhece o trabalho dos demais colegas. Por isso, o evento buscou focar em dinâmicas de desenvolvimento e networking, quando cada um dos estudantes apresentou o avanço do projeto que participa, deu detalhes sobre as atividades realizadas e apresentou uma previsão para a conclusão dos trabalhos.

Os alunos que participaram do The Developer’s Conferece (TDC), maior evento de desenvolvimento de software do Brasil, realizado em junho, expuseram como foi a experiência de vivenciar palestras com os melhores profissionais de TI do país, além de explicarem como as palestras e as oficinas influenciam positivamente no desenvolvimento do dia a dia do laboratório.

Além do “Meninas Digitais” e do “Furbot”, o LDTT também conta com pesquisas e desenvolvimento de softwares e inteligência artificial para o “Estudo e Aplicação de Modelos de Aprendizado de Máquina para o Reconhecimento Facial de Bugios-Ruivos”, o projeto “Odontogame: Pensamento Computacional e Saúde Bucal”, e o projeto “HABITAT: Educação Científica, Inovação e Meio Ambiente”.

A equipe está criando uma solução de comercio eletrônico para a Associação Vitrine ECOSOL, e está desenvolvendo um sistema de integração entre gerador de material reciclável e cooperativas e catadores autônomos. Completam o time bolsistas que atuam em design para os jogos plugados e desplugados do “Furbot” e para o “Odontogame”.

 

Reportagem Vanessa Trapp, bolsista do projeto de extensão Galileu – Popularização da Ciência, da Agência de Notícias do curso de Jornalismo da FURB.