Museu de Ecologia Fritz Müller preserva história da família

Museu de Ecologia Fritz Müller preserva história da família

Foto: Divulgação

Com intuito de relembrar a história do pesquisador alemão Fritz Müller e comemorar os 200 anos do seu nascimento, os estudantes de Jornalismo da FURB realizaram uma série semanal com nove vídeos contando a trajetória, as pesquisas e realizações do naturalista.

O tema do último vídeo é o Museu Fritz Müller, que fica na casa onde Fritz e sua família viveram. Todos os vídeos foram postados no Instagram do TAL (@nossotal), jornal digital do curso de Jornalismo, e no canal do YouTube do curso de Jornalismo da FURB.

 

Sobre o vídeo

Foi por meio do Dr. Blumenau, que na Alemanha trabalhava na farmácia da família Müller, que Fritz Müller ficou sabendo da colônia Blumenau e considerou emigrar ao Brasil com a esposa, filha, o irmão e a cunhada, em 1852. O novo lar que estavam construindo era bastante diferente do que conheciam na Alemanha.

Na época, os arredores da casa da família possuíam animais perigosos como onças e cobras, além de muitos mosquitos. Outra ameaça para os imigrantes eram os indígenas, que atacavam os colonos para se defender da invasão das terras até então habitadas apenas pela população nativa. Nos últimos anos de vida, Fritz Müller residiu com a família na casa onde, atualmente, funciona o Museu de Ecologia Fritz Müller.

A residência foi construída em 1856, mas só se tornou um museu em 1936. O naturalista tinha uma coleção de objetos que encontrava durante as pesquisas. Com o tempo, outros objetos foram acrescentados, como troncos petrificados, animais e plantas da Mata Atlântica, utensílios e lanças indígenas da tribo Xokleng e uma biblioteca com mais de 10 mil títulos especializados em ecologia. Após passar por várias reformas, atualmente o museu possui um dos acervos mais ricos de Blumenau e região, com cerca de quatro mil itens. Localizado na rua Itajaí, número 2195 no bairro Vorstadt, a entrada para visitação. Fritz Müller se naturalizou brasileiro e, com 75 anos de idade, faleceu na cidade que morou por 34 anos da sua história: Blumenau.

Os trabalhos que realizou são base para pesquisas científicas, deixando raízes e marcando a história de lugares que esteve.