Entrevista com ex-reitor da Unidavi remonta história do ensino superior no Vale

Entrevista com ex-reitor da Unidavi remonta história do ensino superior no Vale

Foto: Divulgação

Resgatar a história da Universidade Regional de Blumenau (FURB) através da memória de pessoas que marcaram o desenvolvimento e o crescimento da instituição. Este é o intuito do projeto “FURB e Sua História”, do Centro de Memória Universitária (CMU) da Biblioteca Universitária, que acaba de disponibilizar em seu acervo virtual uma entrevista concedida no final de 2011 pelo ex-reitor do Centro Universitário para o Desenvolvimento do Alto Vale do Itajaí (Unidavi), de Rio do Sul, Viegand Eger – um nome importante no desenvolvimento do ensino superior no Vale do Itajaí a partir da década de 1960.

 
Iniciado em 1997, o projeto “Furb e Sua História” reúne depoimentos orais gravados em áudio e vídeo e transcritos para o livro “Memórias da FURB” – lançado em 2004, no aniversário de 40 anos da universidade –, além de disponibilizados na Internet. As conversas abordam muito do cotidiano da universidade, revelando fatos e acontecimentos que textos e documentos oficiais muitas vezes deixam de lado.
 
Agora, às vésperas do cinquentenário da universidade (em 2014), o projeto foi reiniciado. O primeiro documento disponibilizado é a entrevista com Viegand Eger, feita pelos servidores e historiadores Viegas Fernandes da Costa e Darlan Jevaer Schmitt, com contribuição do Centro de Memória Oral e Pesquisa (Cemop) na transcrição primária.
 
Entrevista com Viegand Eger
Na conversa com os servidores da FURB, Viegand Eger, hoje com 73 anos, relembra sua trajetória – conheceu, por exemplo, personalidades como John F. Kennedy e Che Guevara – e o contexto histórico do surgimento e desenvolvimento do ensino superior na região. Ele conta as dificuldades na construção da FURB e Unidavi e da importância do convênio entre as duas.
 
“Impressionou-me a luta deles para implementar o ensino superior numa época em que não havia nem estradas. Na década de 1960, Rio do Sul era muito pequena e praticamente isolada”, comentou Viegas sobre a entrevista.
 
Segundo ele, há expectativa de disponibilizar mais entrevistas até o final do ano. “Estamos buscando mais uma ou duas conversas para publicar até dezembro. Com isso, daremos continuidade ao resgate da história da universidade”, afirmou Viegas.
 
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