Alunos do Programa de Educação Superior para o Desenvolvimento Regional visitam fazenda em Indaial

Alunos do Programa de Educação Superior para o Desenvolvimento Regional visitam fazenda em Indaial

Foto: Divulgação

Com aulas iniciadas no começo do mês, os alunos do Programa de Educação Superior para o Desenvolvimento Regional (Proesde) da FURB fizeram no último sábado (24/8) sua primeira saída de campo. Os acadêmicos, graduandos de oito cursos diferentes, visitaram uma pequena propriedade rural no município de Indaial que participa do Projeto Kochkäse, uma parceria dos programas de pós-graduação em Desenvolvimento Regional (PPGDR) e em Engenharia Química (PPGEQ) com o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) que estuda um tipo de queijo fabricado desde os tempos de colônia na região.

 
Segundo o professor doutor Oklinger Mantovanelli, coordenador do PPGDR, a visita é parte do novo currículo do Proesde. O programa do governo estadual, voltado na FURB para acadêmicos dos cursos de Direito, Enfermagem, Serviço Social, Ciências Contábeis, Pedagogia, Arquitetura e Urbanismo, Engenharia Florestal e Sistemas da Informação, sofreu uma redução de dois terços na carga horária – que agora soma 200 horas. “Com essa mudança, procuramos criar um currículo ainda mais baseado em atividades tutoriais e vivenciais, em uma perspectiva progressivamente problematizadora, onde os alunos podem compreender o desenvolvimento regional a partir de experiências presenciais”, explica Mantovanelli.
 
Interação
Uma semana antes, o PPGDR recebeu representantes de Secretarias de Desenvolvimento Regional para planejar uma regionalização do Proesde no Vale do Itajaí. Atualmente, há núcleos na Universidade do Vale do Itajaí (Univali) e no Centro universitário para o Desenvolvimento do Alto Vale do Itajaí (Unidavi), em Rio do Sul. Segundo Mantovanelli, Brusque também quer participar do programa através do Centro Universitário de Brusque (Unifebe). “O Proesde da FURB foi muito elogiado pois, graças à presença de uma pós-graduação na área aqui na universidade, os alunos acabam interagindo melhor com a produção dos docentes e dos grupos de pesquisa. Isso pode ser melhor aproveitado em todos esses núcleos”, argumenta o coordenador do PPGDR.