Uma História de Seis Cordas (Parte I)

Uma História de Seis Cordas (Parte I)

 

A guitarra elétrica talvez ocupe o posto de instrumento mais importante da música popular e, sem dúvidas, do tão aclamado rock’n’roll.

 

Chuck Berry, Elvis Presley e Buddy Holly disseminaram o uso do instrumento no final dos anos 50 e início dos 60. A paixão continuou com os Beatles e Rolling Stones, B.B. King, Jimi Hendrix, Jimmy Page, Eric Clapton e tantos outros adoradores dos acordes.

 

Mas e a história por trás dela?

 

Engenheiros iniciaram as experimentações com instrumentos alimentados por eletricidade, tais quais caixas de música e pianos elétricos, ainda no século IXX. Porém, os primeiros resultados satisfatórios com instrumentos amplificados não surgiram antes do desenvolvimento da amplificação elétrica propiciada pela indústria do rádio dos anos 20.

 

Um dos pioneiros na inovação destes instrumentos foi Lloyd Loar, um engenheiro da Gibson Guitar Company. No ano de 1924, Loar desenvolveu uma pick-up elétrica (captador) que serviu para viola e baixo acústico. No desenho de Loar, as cordas passavam suas vibrações da ponte para o imã e para a bobina da pick-up, que registrava estas vibrações, as enviando em forma de um sinal elétrico para um amplificador.

 

A primeira guitarra elétrica comercializada de que se tem notícia - fabricada pela companhia Stromberg-Voisinet em 1928 –, utilizava um captador similar a este, aproveitando as vibrações provindas do tampo do instrumento.

 

O objetivo destes primeiros desenvolvedores sempre foi o de amplificar o som natural das guitarras, mas o sinal era muito fraco. Foi apenas quando os engenheiros passaram a utilizar um sistema de captação mais direcionado, no qual o imã registrava a vibração das próprias cordas do instrumento, que as guitarras como conhecemos hoje se tornaram realidade.

 

O primeiro projeto bem sucedido – intitulado “Frying Pan” – foi desenvolvido e comercializado por George Beauchamp e Adolph Rickenbacker, já em 1932.

 

 

FRYNG PAN PROJECT